terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Remuneração social

Ao nascer, uma pessoa deve ter asseguradas as condições mínimas para ter uma vida condigna, até atingir a idade adulta. Na vida animal é assim que as coisas acontecem. O nascimento de alguém precisa ser um ato responsável, seja esta responsabilidade assumida pelos geradores ou pela comunidade em que estão inseridos.

O ser humano é o único ser vivo que entende o emprego como sendo algo natural e desejável. A pessoa adulta deve poder optar por sua forma de vida e, na verdade, vai precisar trabalhar muito pouco para viver em condições condignas.

Os valores foram deturpados no decorrer do progresso da humanidade, a tal ponto que ficaram perdidas as relações naturais, substituídas pelo consumismo de bens materiais.

Os jovens, altamente prejudicados pela irresponsabilidade dos que os antecederam, estão buscando alternativas e as vão encontrar, certamente.

Administração pública


A sociedade humana bem organizada estabelece um nível adequado de contribuição individual, para custeio dos gastos coletivos programados. A gestão destes recursos é atribuída a administradores públicos que seguem as diretrizes definidas pela comunidade, diretamente ou através de representantes com poderes para tal o fazer.

O administrador público assume sua função por decisão direta da comunidade que ele irá administrar, ou por escolha de um colegiado de representantes que tenha recebido da comunidade esta atribuição. Em ambos os casos há uma delegação de poder e, com ela, a aceitação da responsabilidade definida nesta delegação.

Caso o administrador delegue autoridade ou atribuições para alguém de sua confiança, a responsabilidade continua sendo sua, pois responsabilidade não se delega. As atribuições e responsabilidades dos funcionários públicos são as definidas no concurso que gerou o preenchimento do respectivo cargo público.

Compete ao administrador racionalizar a aplicação dos recursos, sendo pessoalmente responsável pela correta utilização dos mesmos. Caso a má gestão de recursos por ele administrados, tenha acarretado problemas à comunidade como, por exemplo, morte em acidente rodoviário, ocorrido por ter havido desvio de recursos para manutenção da estrada, ele será condenado por homicídio. Vale recordar que responsabilidade não se delega.

No caso de recursos destinados à saúde pública, que tenham sido desviados, ou aplicados inadequadamente, ocasionando problemas, os efeitos são de responsabilidade do gestor desta área. Neste campo, por exemplo, a contratação de médicos, sem competência adequada para atender aos clientes, ocasionando lesão ou morte, isso corresponderá a agressão física ou homicídio, cometidos pelo administrador, sem prejuízo de se atribuir a responsabilidade profissional ao médico que atendeu de forma inadequada.

O orçamento público deve corresponder à vontade expressada pela comunidade para aplicação dos recursos gerados por ela. O orçamento define impositivamente a aplicação dos recursos, seja para investimento ou custeio. A execução pode ser direta ou contratada e, neste caso, evidentemente, o contrato deve ser cumprido, sem possibilidade de reajustes.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Teoria da Harmonia Energética

A energia é essencialmente harmônica e as formas organizadas de energia, como é o caso da matéria, que é uma organização de energia percebida por nossos sentidos, tendem a voltar a ser energia.

Esta volta à energia é estimulada por ações desarmônicas, ou seja, que contrariam a harmonia energética. Assim sendo, ações poluidoras, por exemplo, desencadeiam processos destrutivos da matéria.

No nosso organismo, ações perturbadoras da harmonia desencadeiam reações, agravadas por novas intervenções perturbadoras da harmonia inicial.

Na sociedade humana, decisões desarmônicas como, por exemplo, concentração de recursos financeiros em determinadas pessoas, contrariam a harmonia social, que é um aspecto da harmonia energética.

A Teoria da Harmonia Energética permite o entendimento da individualidade harmônica, mesmo sem substrato físico, pois ela se aplica a um conjunto organizado de princípios harmônicos, orientados para pintura, arquitetura, artesanato, invenções úteis, música, magistério, verso, prosa, e tantas outras formas de ações harmônicas que encantam nossos sentidos e melhoram a qualidade de vida. Quem age segundo a harmonia energética preservará a individualidade, não importa sob que forma esteja atuando.

Corruptos, corruptores, maus administradores, criminosos, assassinos, mistificadores, ladrões, demagogos, parasitas e tantos outros que agridem a harmonia social, simplesmente desaparecerão com a desencarnação, pois estavam em desacordo com a harmonia energética.

Esta singela, e despretensiosa, teoria permite que se entenda o que somos e o que seremos na eternidade, inexistindo qualquer julgamento, mas sim harmonia ou desarmonia energética.