Consciência Energética

Nos últimos anos, a partir do momento em que a física quântica identificou seus fundamentos nos mesmos princípios adotados pelas religiões orientais, tivemos um avanço significativo na concepção do que seja a vida, pois os próprios cientistas, ou seja, os homens tidos como céticos, que querem prova de tudo, entenderam que os limites da nossa percepção são gerados pela limitação dos nossos sentidos e da nossa capacidade de compreender.

O que antes era considerado místico, e que só era aceito por quem tinha fé, passou a ser um novo campo do conhecimento que estamos desbravando. Hoje, os cientistas reconhecem como tendo existência real coisas que probabilisticamente deviam existir para que se possa entender melhor o que é visto como real. Pois é dentro dessa maneira de pensar que precisamos entender o que somos. Vamos dar um nome para o que somos para facilitar a abordagem deste assunto. Chamemos de “consciência”, pois nossa individualidade corresponde ao acervo de tudo aquilo que vivenciamos. Pode-se dizer que cada um de nós é uma “consciência”, ou conjunto individualizado de vibrações, tendo parte desta “consciência” , assumido, como instrumento, o corpo humano. É algo parecido com o que se costuma chamar de alma ou espírito.

Nossa vida na Terra nada mais é do que uma opção, feita por nosso conjunto vibratório, de utilizar este corpo para entrar em contato com a realidade percebida por este mesmo instrumento. Por que faríamos essa opção é algo que podemos comparar à nossa decisão de ir ao cinema e não a um espetáculo esportivo; de ir a um velório e não a uma festa; ou coisas similares. Como seres humanos, a cada instante, estamos optando por uma atividade que pode ser comparada, em termos de infinito, com a duração de uma vida.

O certo é que a "consciência" sintonizou-se com um determinado instrumento, certamente atraída por condições predisponentes a que tomasse esta decisão.

Este instrumento, por ser uma coisa material, tem limitações que enfrentamos com dificuldade, sendo uma delas, a separação inevitável. Para alguns é difícil aceitar que a vida possa estar dissociada da matéria, ou que a matéria seja uma "criação" dos nossos sentidos e não exista realmente. Essa dificuldade fica superada quando se verifica que nós temos a capacidade de "retirar" nossa "consciência" da matéria. Ou seja, fazer o processo inverso do que ocorreu no útero, quando nos incorporamos ao embrião. Patrick Drouot, no seu livro “Nós somos todos imortais”, refere relatos de mortes coletivas; as pessoas se deitaram, dentro de um ritual, e simplesmente morreram.

Não é somente com as pessoas que isso ocorre. Conheci relatos, e você possivelmente também saiba de casos, de plantas que feneceram por terem sido abandonadas por seus donos, o mesmo acontecendo com animais de estimação.

Vamos, novamente, raciocinar juntos. Se existe algo que tem vontade própria ao ponto de "desligar" o processo vital, por que razão duvidamos da possibilidade de este algo sobreviver ao corpo desligado? Seria quase que um "suicídio" da "consciência". Algo muito mais difícil de se aceitar do que a continuidade da “consciência”, mesmo após a morte do corpo físico.

Nós nos sentimos tão integrados ao corpo que utilizamos como instrumento para termos essa experiência de vida, que acabamos por pensar que é ele que nos dá a vida. O corpo está para nossa "consciência" assim como um computador está para seus programas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Dê sua opinião, gostaria de saber o que pensa sobre o assunto.