Consciência Individualizada

A consciência

Até o materialista mais assumido não irá negar que sejamos individualizados, mesmo porque a certeza dele sobre algo é uma coisa particular dele, logo, individualizada. Pois bem, se somos individualizados, isso significa que somos uma parte de um todo, pois se assim não fosse, não seríamos individualizados, mas sim o próprio todo.

Já que existe o todo e somos parte dele, está hoje sobejamente provado pela ciência que "o todo contém a parte, assim como ela contém o todo". Antigamente se aceitava que uma parte pertencia ao todo, mas não se falava na hipótese de essa parte ter em si o todo. O holograma resolveu esta questão.

A individualização se estabelece a partir das referências que a parte mantém com o todo. Ou seja, nós nos “constituímos” pelas referências que estabelecemos; logo, nós não somos nada como valor absoluto, mas sim uma referência estabelecida ante um todo maior.

Como nós somos "constituídos", enquanto individualidade, não por algo nosso, mas sim pelo todo, não há possibilidade de deixarmos de existir, pois é o todo que nos dá existência e, logicamente, o ingue quando perde seu substrato material e o que nos angustia ante a morte é a possibilidade de perdermos essa individualidade.

Antigamente era comum que tivéssemos uma só individualidade. Hoje já é diferente. Cada dia se torna mais usual que tenhamos, no decorrer da nossa vida, muitas vidas. Quando, por exemplo, rompemos um casamento e partimos para uma nova relação, praticamente estamos estabelecendo uma nova individualidade. Quando trocamos de emprego e mesmo de profissão, estamos ante uma nova individualidade. Quando nos mudamos de cidade, ou de país, estamos recomeçando uma nova vida.

Os exemplos se sucedem. A exceção hoje é uma pessoa ter uma vida linear, nascendo numa cidade, se educando lá mesmo, conseguindo um emprego até se aposentar, casando com alguém de lá, criando seus filhos no mesmo local, envelhecendo, morrendo e sendo enterrado onde nasceu.

Quase todos nós temos múltiplas vidas. Eu, particularmente, nasci numa cidade, fui criado noutra e já morei em mais de uma dezena de locais. Estou no quarto casamento. Minha primeira profissão foi de dentista, passei para a área de saúde pública, entrei no campo da economia e segui pela administração. Tive empresa de diversos setores, seja indústria, comércio e serviços, e hoje sou consultor, professor e sanitarista. Participei ativamente da política, fui candidato a constituinte. Escrevi livros sobre ideologia política, um romance, um sobre economia, diversos livros sobre administração, dois livros infantis, um sobre preservação da saúde e outro sobre aspectos existenciais. São, ou não são, muitas vidas numa só? Serei exceção? Certamente que não. Esta é a regra geral.

Partindo-se da concepção de que nos constituímos perante os outros, e isso é geralmente aceito como certo, estamos tendo mais de uma encarnação ao longo de uma vida. Na situação que referi, uma pessoa transita pela vida, trocando de afetos, de ambientes, de atividades, interesses e referências.

Com a morte do corpo perdemos as relações estabelecidas a partir dele, mas preservamos todas as demais que independem dele. Não há por que ser diferente. Não haveria lógica se o corpo, transformando-se em energia, suprimisse também o restante da energia que nos individualiza.

Como o fundamental são as relações, pois são estas que nos constituem e asseguram a individualidade, a vida prescinde da existência do corpo, pois as relações energéticas independem dele. Não é pelo fato de ter morrido que uma pessoa deixa de ser amada, e o amor é uma sintonia energética.

O fato de estarmos utilizando um corpo humano é um episódio, nada mais do que um episódio, certamente simultâneo com outros episódios. Vale lembrar que a “consciência” não tem limites, podendo vivenciar simultaneamente diversas situações, dentre elas a de ser humano, mesmo porque esta opção tem limite de existência.

Acessando a “consciência individualizada”


As ações harmônicas são incorporadas à “consciência individualizada” e, assim sendo, uma pessoa quando nasce já o faz com o acervo de experiências positivas desta individualidade.

A “consciência individualizada” pode captar ações de tantas origens quantas forem as suas inserções e quando há o colapso de um corpo humano isso não tem outra consequência além de cessar a emissão de impulsos sejam eles positivos ou negativos.

A “consciência individualizada” não interfere nas ações humanas, ela somente recebe os impulsos. Uma pessoa que age bem tem ações harmônicas em suas atividades, sejam elas quais forem. Reações positivas de reconhecimento potencializam estas ações, gerando um efeito contrário quando as reações são negativas. Assim sendo, uma pessoa positiva reforça a “consciência”, pois ela está sintonizada com o universo harmônico energético.

A Teoria da Harmonia Energética explica cientificamente o que somos, dispensando crenças místicas, geradoras de desconfianças e temores que perturbam a qualidade de vida.

A comprovação desta Teoria pode ser feita por pessoas que conseguem se concentrar, e vivenciam múltiplas situações, também conhecidas como sonhos vivenciais ou regressões. Neste caso, se consegue “observar” as situações vividas, como se estivesse assistindo uma representação teatral. É uma experiência fascinante!

Intervenções perturbadoras da harmonia do organismo

Considerando-se o tempo de vida, como um sinal de estarem sendo exitosas as intervenções no organismo humano, certamente a avaliação será positiva. Podemos até desconsiderar a evidente motivação econômica de muitas destas ações.

Analisando-se, entretanto, a qualidade de vida desta longevidade certamente encontraremos restrições que precisam e podem ser superadas.

Podemos identificar três tipos de intervenções, excluindo desta análise os aspectos referentes à constituição do organismo, por não serem, na realidade, intervenções, ainda que sejam fundamentais:

A – Proteção do organismo – as medida preventivas devem sua eficácia às pesquisas médicas e farmacêuticas, sendo o tipo de intervenção mais eficaz e mais exitosa. Estas medidas a cada dia se tornam mais importantes e fundamentais devido ao comprometimento da harmonia ambiental;

B – Controle de afecções – esta medida está lastimavelmente prejudicada por interesses econômicos da indústria farmacêutica, a tal ponto que chega a comprometer o desempenho de algumas especialidades médicas como, por exemplo, a neurologia, no que diz respeito ao combate medicamentoso de sintomas, sem procura e correção das causas;

C – Procedimentos restauradores – é notável o sucesso desta intervenção, associando o progresso da tecnologia com a atividade médica, tanto no que diz respeito a transplantes, técnicas cirúrgicas e implantação de recursos eletrônicos.

O que mais tem prejudicado estas intervenções é a incompetência gerencial dos governos, eivada de corrupção e ações demagógicas.

Indústria Farmacêutica

A indústria farmacêutica que teoricamente teria como missão melhorar as condições de vida das pessoas, tem assumido objetivos totalmente incompatíveis com esta finalidade. As pessoas são vistas como um mercado a ser conquistado e até o aumento de expectativa de vida faz parte da estratégia de potencializar este mercado.

Vejamos alguns dos procedimentos adotados visando incrementar a lucratividade das empresas do setor:
  • Estimular o misticismo religioso que tem se mostrado um colaborador precioso para evitar pesquisas cientificas que poderiam prevenir afecções que são altamente lucrativas;
  • Aumentar a ação sinérgica existente com a indústria de alimentos, valorizando os resultados que estão sendo obtidos na antecipação de afecções degenerativas;
  • Investir mais na divulgação de medicamentos para combater a sintomatologia de doenças crônicas, apoiando organizações que associam esses doentes, e estimulam o consumo de fármacos altamente lucrativos;
  • Incrementar a associação com instituições de pesquisa médica, sem medir esforços nesta área, face os excelentes retornos que geram em termos mercadológicos;
  • Estimular as compras feitas por organizações governamentais de saúde, não tanto pela venda em si, mas para evitar que estes recursos sejam utilizados em programas de prevenção, restritivos do mercado consumidor;
  • Somente destinar a aplicação de verbas publicitárias de alimentos e fármacos para veículos que não divulguem temas que prejudiquem o mercado consumidor de medicamentos.
Indústria alimentícia

A indústria alimentícia tem agido de forma irresponsável com relação à saúde de seus usuários.

Tem utilizado produtos químicos que poderiam ser evitados e fornecido produtos altamente prejudiciais, como se exemplifica neste texto crítico:

GásCola

Não se sabe bem quando, e como, tudo começou, mas através uma propaganda intensa e inteligente, foi divulgado o lançamento de um novo combustível, a GásCola, para substituir a tradicional gasolina.

Revistas técnicas passaram a publicar pesquisas que asseguravam que os aditivos utilizados pela GásCola incrementavam o desempenho do motor, reduziam o ruído, e geravam um escapamento cheiroso.

Com apoio de uma campanha publicitária inteligente e intensa a marca GásCola tornou-se muito popular e valiosa, e o novo produto substituiu a tradicional gasolina, ainda que custasse bem mais.

Como o uso da GásCola tornou-se quase universal, o fato dos motores dos carros passarem a apresentar problemas que antes não tinham, tais como redução da potência, entupimento de tubulações, desgaste da bomba injetora, tremores por descontrole do motor, etc., surgiram aditivos que minimizavam os problemas, tendo surgido a indústria farmacar, especializada em gerar produtos para corrigir os problemas apresentados pelos carros.

Alguns destes produtos, entretanto, causam novos problemas, num círculo vicioso inacreditável, e tornou-se natural a recomendação de Testes Periódicos para identificação prematura dos problemas, facilitando intervenções corretivas, com eventual substituição de algum componente mais afetado.

Carros mais valiosos passaram a ser levados para os SPACar onde, mediante um cuidado muito especial por algum tempo são abastecidos com gasolina, até que melhorem os sintomas das disfunções apresentadas.

O incrível dessa história é que, mesmo assim, a volta do uso da gasolina não é recomendada como a alternativa lógica, o que pode ser atribuído ao fato da nova situação ter gerado um elenco de produtos, instalações e profissões, com grande poder econômico.

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